Acorde-meDeixe escorrer meu sangue pelo corpo teu,Arrepie minhas entranhas.Tu és meu vampiro e veio me conceder à eternidade.
Esperei-te por tanto tempo na solidão da madrugada.Apareceste em forma de sombra em meio aos donos da noite.Sua aparência obscura, sua pálida face...Me fez delirar...
Quero beijar-te os lábios ensangüentados,E provar da gelidez de seu corpo nu,Como pela primeira vez que nos beijamos...
Vampiro dos meus sonhos, suga-me novamente,Delicieis de mim, o que tenho de melhor para lhe dar,Agora irei para a noite me alimentar...
Além do encontro de dois corpos,Dos enamorados o beijos mornos.Além as faces lânguidas dos amantes,E seu olhares fulgurosos e penetrantes.
Não somente a chama que queimaE não se sente. É o calor e o combustível,O coração que em pulsar teimaInflamado por esse fogo invisível.
A lágrima dorida e quenteQue banha das pálpebras à tez,Nascendo no espírito, na mente,E nos olhos brotando por vez.
Do espírito, o bálsamo é o amorQue envolve uma alma a outr'alma,Numa fusão de prazer e dorQue vai ao ápice deixando a falda
É a bela canção da naturaQue o criador no gênese ensinou.No coração da primeva criaturaCom as próprias mãos plantou
sexta-feira, 8 de junho de 2007
Acorde-me
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