sexta-feira, 8 de junho de 2007


Dusk... And Her Embrace



Crepúsculo e o abraço dela
Quando o solChorou sobre o lago sem ondasE a névoa facilmente passou despercebidaLobos reunidos em um covenSão suas nucas dissonantes e assustadorasEm adoração da lua e a ti
"eles clamam como eu a ti..."
E eu chegarei, como se em sonhoMinha lânguida, obscura e esplêndidaRainha malaresianDe uma antiga raça vingativaDourada com as peles de muitos inimigosErishkigal, de cabelos negros como um corvo (1)Tua sedução assombra o castelo em desespero eróticoEu posso provar tua fragrância à luz de velasPernas de porcelana traçadas e atadas ao seu covilSaciam a besta em lençóis respingadosTingidos de vermelho sobrenaturalEnquanto a sobriedade se desfaz em gotas
Eternidade noturna...Ela virá para mim
Uma pintura de veludo negroSustentada pela vida eleganteComo uma madonna pungentePervertida junto à noiteE eu cavalguei da luz ocidentalPara usufruir minha luxúriaRasgue o traje fúnebreSaiba que eu escaparei da minha morteEntregue ao esplendorDe sua carícia aguçada
Vejam! o luar pálidoTece um feitiço poético de morte vital e declínioDe névoa e traças e da fome dentro de siBeijos deram início à febre e a febre, falecimento
"através do crepúsculo, da escuridão e do nascer da luaMinhas lágrimas escarlates irão escorrerComo sangue roubado e amor sussurradoDe fantasias desfeitas"
Condessa envolta em ébanoE num alvo encanto bailadoLábios avermelhados alcançam o desejoPor luxúria e sua desgraça
Crepúsculo e o abraço dela
Devemos voar através das sombrasComo um sonho de lobisomens na neveDebaixo da beladona (2)Ainda excitados com o arrebol da matança
Sob as estrelas tua carne me atormenta(sob as estrelas provo a morte em mim)Deixe-me de herança teu beijo ardentePara cortar a fina mortalidade
ElizabethMeu coração é teuTuas palavras perfumadasAquecem por dentro como vinho...
"deixe-me vir até tiCom olhos como asfódelo (3)O reflexo da lua, liberta os desejosPara se contorcer sob o meu encanto"
Erishkigal, de cabelos negros como um corvoTua sedução assombra o casteloEm desespero eróticoEu conheço tua fragrância à luz de velasCarne imortal eu anseio em compartilharSaciar a besta em lençóis respingadosTingidos de vermelho maléficoEnquanto a sobriedade se desfaz em gotas
Eternidade noturnaEla virá para mim...
Estenda teus membros, súcubo ofegante (4)Como a névoa que encobriu tudoConceda a noite para nós...
(1) ereshkigal = para os sumérios e acadianos, a deusa da morte e do mundo subterrâneo, irmã de ishtar a deusa do céu.
(2) deadly nightshade (beladona) = planta ornamental, originária da europa e da ásia, da família das solanáceas (atropa belladona), dotada de folhas grandes e bagas globosas, medicinal, com propriedades diaforética e diurética, e cujo alcalóide, a atropina, é de uso perigoso.(3) asphodel (asfódelo) = tipo de plantas do gênero asphodelus e da família das liliáceas, com flores em longos racemos eretos.(4) succubus = no folclore medieval europeu, súcubo era um demônio feminino que vinha à noite copular com um homem, perturbando-lhe o sono e causando-lhe pesadelos. sua contraparte masculina chama-se incubus (traduz-se, incubo).

1 comentários:

Anônimo disse...

É uma Honrra em comentar!!
SO tenhu a diser Otimas qUalidades...

Maravilhax o Blog de vc's!!

 
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