sexta-feira, 8 de junho de 2007

Amor e Morte

Seus buquês mucharamEla tinha dormido muitoSua boca vermelha de crueldade escureceram-sePara silhuetas curvadas em reverênciaEu vi uma nova LuaCom seu perfume na minha respiraçãoMas então muito rápidoVeio a fome por carneEu segurei seus olhos como necropoliColocando-a em seu túmulo com vistaIluminando-a desde seus pésàs estrelas em seus cabelosO doce sangue desceu para a sua gargantaE meus lábios partiram-se ali(no tom de ossos despedaçados)Ela grita tomada pelas trevasmeus membros inflamamUm carnívoroDe quatro para ir...Uma vingança negraDos jardins de tortura de DisTendo nunca respirado em EvaTão narcótico quanto esteDois cães do Inferno enfeitiçadosCorações batendo forteCorrendo céu a forasob nuvens de mercúrio"Deus está mutilado, deixe-nos depredar..."Para divindades lunares que ladrilham o caminho dos mortosEntre os vivos e a sepulturaAmor E MortePara lançar nossas sombras láNós fizemos amor e sangramos sobre a cama da Morte quecompartilhamosOnde, implorando para eu alimentarO melhor estava...Eu lambi suas feridas e eu a comi mal passada"Argentinum" incitouSuas palavras fizeram cair sobre siuma língua cheia de pecadosPara abrir levemente sua pele animalNunca foram aqueles portões de pérolasTão polidas na extremidadeOs mundos acima nunca foram tão mordidos com o bestial...Serafim (ser celestial) caiu como guilhotinaDando graciosas cabeçasEm vez de ouvir profeciasE como nosso irmão cantouAmor e MorteNo abundante sempre-verdeHavia um coral de almas ásperasMudando de forma e levantando a nucaPara comemorarManchas eróticasAmor e MorteTire sua máscaraVenha para meus braçosDeixe seu vestido, uma piscina escura a seus pésEu anseio por vales almiscarados que nenhum homem viuO frio cântico fúnebre das estrelasSobre as árvores venenosas e profundas ravinas cheias demadeiraUma linha do meridiano escondidaOnde Midian pode estar...Na clareira negra da selva cheia de chifresNessa floresta da DeusaEla sussurra meu nomeEu me curvo sob chamasNitrato animalUivando através das minhas veiasEu sou carregado por águas turbulentas que se contorcem comforça para frenteNovos lábios de luxúriaQue me trouxeram à fronteira da guerraCom feras interiores soltaspara banquetear, transar e correrA defesa está atrás do pacto da LobisomemForjado no calor com os Sóis que se põemEu amo a noiteEu poderia assassinar minha almaSe eu ficar cego um diaSua carne assombraEu tenho em menteA dispersão das nuvensdos céu predador do anoitecerVersos roxos como o ataúde funeralAquele primeiro tornou-se teu sobre mim...Beijo descontraído quando eu a encontrei na neblinaVestiu-se para o sepulcroMinha noiva Demôniaca...

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